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A revolução do ativismo digital na pandemia

Atualizado: 14 de nov. de 2021

O ativismo nas redes sociais vem marcando presença desde o início do século 21. Diante da possibilidade de se manifestar a partir de alguns cliques, cidadãos, movimentos sociais, grupos e partidos políticos vêm usando a internet como ferramentas para disseminar diferentes tipos de informação.


A finalidade dessas ações diversifica, podendo atender tanto a interesses democráticos, como o direito à informação e liberdade de expressão, quanto à propagação de fake news e manipulação da opinião pública.






O ciberativismo


O ativismo nas redes sociais é parte do ciberativismo, que contempla ações online realizadas para difundir ideias e causas, obter suporte e organizar atos presenciais, como as manifestações.


O ciberativismo é feito, essencialmente, por grupos estruturados politicamente, a exemplo de organizações da sociedade civil, que utilizam os meios digitais como extensão de movimentos que já existem no mundo off-line.


Se, antes, a disseminação de informações dependia do suporte de meios de comunicação e mídia de massa, após o fenômeno da popularização da internet, sua propagação pode ser feita a partir de qualquer dispositivo conectado à rede.


Essa dinâmica quebrou a lógica de transmissão, realizada de poucos para muitos, abrindo espaço para processos de compartilhamento de todos para todos.


Qual é o objetivo do ativismo nas redes sociais?


O ativismo nas redes sociais pode surgir por motivos bastante diversos.


Enquanto grupos organizados costumam se voltar para grandes causas – como o combate ao aquecimento global ou à fome no mundo -, indivíduos podem usar as redes para se manifestar a respeito de pequenos fatos que causem indignação.


Um exemplo comum são problemas no asfalto ou na iluminação das cidades.


Ou seja, o propósito por trás das manifestações online pode atender a demandas locais ou globais, dependendo da intenção do ativista. Mas, como estratégia de propagação de ideais, essas publicações costumam ter os seguintes objetivos em comum:


Aumentar o alcance de uma ou mais mensagens;

Atingir públicos diferenciados;

Chamar a atenção para temas pouco explorados pela mídia, incluindo pautas de minorias e grupos marginalizados;

Conseguir o apoio de personalidades, famosos e lideranças para aumentar o engajamento do público;

Obter o apoio às campanhas, expresso por meio de likes, comentários, compartilhamentos, pedidos de amizade, seguidores, retweets;

Impactar decisões de autoridades, legislações e/ou o debate político;

Promover encontros presenciais em reuniões, eventos, manifestações nas ruas etc.

Expandir discussões iniciadas no ambiente offline.


Como funciona o ativismo nas redes sociais?


Não existe um caminho ou padrão válido para os movimentos ou a prática de ativismo. O que há são publicações que, por despertarem a atenção e serem consideradas relevantes, alcançam uma quantidade expressiva de usuários, impulsionando movimentos em prol de uma causa.


Para tanto, é preciso conquistar, em primeiro lugar, o apoio dos próprios amigos ou seguidores, a fim de que uma ou mais postagens sejam consideradas relevantes pelos algoritmos das redes sociais.


Essa é a premissa para que os posts apareçam para desconhecidos, amigos de amigos ou seguidores dos amigos, provocando um efeito de multiplicação nas interações. Assim, o alcance é potencializado, fazendo o tema atingir até indivíduos de outras cidades, países, podendo chegar a pessoas influentes.


O crescimento do ativismo digital na pandemia



A pandemia do Covid-19, fez com que o mundo inteiro ficasse em casa. Em meio a esse cenário, o ativismo digital ganhou ainda mais espaço.


Ser um ativista é, acima de tudo, entrar numa batalha para um mundo melhor, abraçar uma causa e lutar por ela. Você pode ser um defensor dos direitos dos animais, alguém que luta pelos direitos da população em situação de rua ou uma pessoa que atua no combate à fome. Não importa sua causa, a internet pode ser uma grande aliada.


Quem um dia considerou o ativismo de sofá pejorativo, mal pôde prever a diferença que o poder de um clique traria para a realidade presente. Paralelamente à expansão da internet, cresce o número de ativistas compostos, principalmente por millennials e a geração Z, na luta pelos mais diversos interesses – muitas vezes sem sair de casa.


Sejam sociais, raciais, ambientais ou de gênero, as causas vêm tomando conta das redes e alcançando cada vez mais pessoas, transformando o ativismo digital em uma poderosa ferramenta de transformação.


Você também pode fazer parte disso! Saiba como apoiar movimentos sem sair de casa:


1. Compartilhar na web informações checadas


Se informar por mais de uma fonte e compartilhar informações apuradas é a forma número um de ajudar no combate às fake news – o terror dos últimos anos. Além de estar por dentro das notícias de seu interesse de forma segura, também facilita na hora de responder aquela mensagem duvidosa que sempre aparece nos grupos de família.


2. Assinaturas em petições online


As petições são documentos com solicitação e assinatura coletiva de um pedido que será enviado a uma entidade, empresa ou pessoa. A Change.org é a maior plataforma de abaixo-assinados do mundo: a cada hora, uma petição do site consegue vitória.


3. Ampliar a discussão da causa


A criação de conteúdo digital, bem como posts, enquetes, caixa de perguntas, é uma excelente forma de ouvir opiniões diferentes, sair da sua bolha, e encontrar uma forma de ampliar a discussão de uma causa. As ferramentas digitais são ótimas aliadas para disseminar informação: mas é preciso saber utilizá-la para o bem.


4. Visibilidade nas redes


Falando sobre as ferramentas digitais, o uso de hashtags é uma estratégia para engajar a causa e fazer com que ela tenha maior visibilidade. Quem nunca ouviu falar que tal assunto foi parar nos “trending topics” do Twitter? Quanto mais cliques, maior a atenção àquele tema.


5. Pesquise e questione entidades políticas


Por último, mas não menos importante, pelo contrário: é um dever de todo cidadão pesquisar a fundo o histórico de seus candidatos. Saber quais causas são prioridades nas propostas de cada político e questioná-los sobre suas ações nas redes sociais ou e-mails são mais uma forma de exigir transparência e ecoar um conjunto de vozes – muitas vezes silenciadas. Para facilitar, clique aqui para encontrar o contato dos deputados e aqui para falar com os senadores.


Se engajar em uma causa e promover a diferença nunca foi tão fácil!


Indicamos três ativistas incríveis para que você siga no Instagram: @giovannanader, @alexandrismos e @hanakhalilal.



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